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No mês das mulheres, colaboradoras do ISG são homenageadas com “Elas no topo”

24 de March de 2022

Por Olenka Lasevitch

Ao longo do mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher devido às suas conquistas na sociedade, as colaboradoras dos escritórios e unidades assistenciais geridas pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG) receberam uma homenagem especial! Para elas, que representam cerca de 80% da força de trabalho do ISG, foi desenvolvido o projeto “Elas no topo”, com o objetivo de reforçar o seu papel de destaque tanto no ISG quanto na sociedade como um todo. O projeto consistiu na divulgação de cartazes com mensagens de oito a dez mulheres em cada unidade assistencial  relatando o que as faz sentir-se no topo. Todos os depoimentos foram divulgados nas redes sociais do ISG. Outras atividades também foram desenvolvidas, como ornamentação de ambientes, refeições especiais, cartões e distribuição de brindes, consultas especiais em ambulatório, palestras sobre questões que compõem o mundo feminino, além de dicas especiais de beleza e maquiagem especialmente para elas. Finalmente, foi organizada uma campanha para arrecadação de absorventes que serão doados para instituições que lutam pelos direitos das mulheres, intitulada “Elas com dignidade”.

Depoimento: O que lhe faz sentir no topo?

Sou forte e tive a confirmação disso nos últimos anos. 2020 foi um ano complicado para todos nós, a pandemia chegou e tivemos que nos adaptar. Não me abati, pois em toda minha a vida aprendi que uma mulher negra tem que lutar ainda mais para conquistar seus sonhos. Mas fui pega de surpresa. Nesse mesmo ano sofri um acidente e acabei descobrindo uma doença grave. Desde então escrevi uma história de superação. Enquanto me recuperava das lesões, tive que lutar contra uma doença sem deixar de dar atenção às demais áreas da minha vida. Não foi fácil, não está sendo fácil, mas está no meu sangue ser guerreira. Para mim, ser empoderada é ter essa habilidade especial que só uma mulher sabe ter: força e flexibilidade diante das tempestades impostas pela vida que ocasionam cicatrizes, lutas constantes, ensinamentos e processos de superação. Gratidão me define!  Ao ser contemplada com um livramento intenso, impactante, eu ressurgi.

(Tatiana Ribeiro – Assistente Social Hospital Estadual Azevedo Lima)

Eu cheguei no topo quando decidi superar traumas, violências e me tornar a melhor mãe e pessoa possível. Eu cheguei no topo quando tive que criar minha filha sozinha e, hoje, vejo ela se tornando uma mulher incrível. Eu cheguei no topo quando reconheço minhas imperfeições. Errei, reconheci, aprendi e tento me tornar uma pessoa melhor.

(Rachel de Setti Muniz – Técnica de Radiologia do Ambulatório Médico de Especialidades de São José dos Campos)

A minha história de superação começou quando eu tinha apenas 11 anos de idade, quando ajudava minha avó a fazer partos e realizar primeiros socorros. Saí da Bahia, onde não tinha acesso a recursos, e vim para São Paulo buscar especialização, aonde consegui uma bolsa de estudos no Centro Universitário São Camilo. Hoje consegui me graduar e sou enfermeira com muito orgulho.

(Ana Paula Rocha de Araujo – Enfermeira Hospital Regional de São José dos Campos Dr. Rubens Savastano)

Tinha 16 anos quando comecei a trabalhar numa loja de calçados. Aos 21, quando casei, fui demitida. Trabalhando como auxiliar de limpeza num supermercado e vendendo bolo para uma sorveteria, em seis meses comprei meu primeiro carro. Para pagar o curso de Técnica de Enfermagem, continuei como vendedora ambulante de bolos, pois já tinha saído do supermercado. Fiz estágio voluntário numa Unidade de Saúde por três meses para ter experiência e acabei contratada. Depois veio o sonho de fazer curso de Enfermagem, que paguei também com a venda de bolos de pote, trufas e pavês. Tudo isso cuidando de dois filhos e da casa. Consegui fazer pós-graduação em Obstetrícia e atuei como supervisora de estágio na faculdade. No HRR, comecei como enfermeira do NIR e no ano passado realizei o processo interno e fui promovida a enfermeira da Educação Permanente. Nunca foi sorte, sempre foi Deus e muita dedicação.

(Roselene Nunes da Silva e Silva – Enfermeira da Educação Permanente Hospital Regional de Registro)

Me sinto no topo como mulher, profissional, mas o que mais se destaca é o papel de mãe, onde aprendo com minha filha todos os dias, pois a missão de cuidar não vem com manual. Ontem foi um sonho planejado e hoje sonho realizado.

(Renata Lima – Gestão de Gente – Hospital Regional de Itanhaém Dr. Jorge Rossmann)

Para mim, me ‘sentir no topo’ é quando estou em oração. Neste momento tão especial consigo me sentir tão próxima de Deus que o meu coração até bate mais forte. A presença do Senhor em minha vida é tão grande que, mesmo em dias difíceis, sinto paz, pois sei que Ele olha por mim e pelos meus. O poder da oração é tão grande que não há nada que ela não alcance. Quando dobramos os nossos joelhos diante de Deus, Ele se levanta para agir ao nosso favor, então o impossível começa a acontecer. Quem busca de joelhos, recebe de pé!

(Argemira Barbosa – Servente de Limpeza – Hospital de Doenças Tropicais)

Hoje estar no topo é olhar para trás e observar que todos os esforços valeram a pena, tanto pessoais, quanto familiares. Considerando que Deus está no centro de toda e qualquer situação. É descansar no senhor Jesus, sentir-se amada e amar sem medida e com o sentimento de dever cumprido. Neste momento, pronta para viver uma nova etapa, designada por Deus: a missão de ser avó do pequeno Augusto e ainda por cima me sentindo uma mulher fashion.

(Lindsei Maria – Técnica em Saúde Bucal do CEAP-SOL)

 

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