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Capacitação para transfusões em dia no HEAL

14 de setembro de 2016

As transfusões de sangue e de componentes se aperfeiçoaram muito ao longo dos anos. Mas, por serem processos ainda demorados e sujeitos a eventuais reações adversas, as equipes não podem deixar de lado a atenção aos pacientes. Para aprimorar o acompanhamento das pessoas que passam por esse procedimento no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, técnicos de enfermagem e enfermeiros passaram por capacitação realizada entre os dias 12 e 14 pelo banco de sangue na unidade. O treinamento serviu para aprofundar os conhecimentos dos colaboradores e garantir resposta rápida em caso de reações. 
Segundo a supervisora da agência transfusional do banco de sangue, Marcelle Pessanha, saber interpretar os sintomas do paciente durante e logo após as transfusões é fundamental para garantir a segurança do procedimento. Normalmente, o processo ocorre sem problemas, mas há um risco, mesmo que pequeno, de reações alérgicas, alterações de pressão ou até de o paciente apresentar estado febril. Um profissional do fornecedor acompanha a transfusão durante os primeiros dez minutos, mas no período restante a responsabilidade é das equipes do HEAL. Quando o paciente recebe hemácias ou plasma, por exemplo, são usados entre uma a duas horas, normalmente. Mas há casos em que podem ser necessárias até quatro horas para a conclusão da transfusão. 
“Estando ou não o paciente consciente, o profissional precisa estar a atento a todos os sinais e saber interpretá-los. Os equipamentos de monitoramento são muito úteis para indicar qualquer reação imprópria”, explicou Marcelle.
A capacitação também foi uma oportunidade para que os profissionais do Centro Cirúrgico, do Centro Obstétrico e da UTI Neonatal tirarem dúvidas sobre o preenchimento dos pedidos médicos e sobre os protocolos a serem seguidos nesses tipos de procedimentos. Se houver algum incidente, o médico responsável precisa ser avisado imediatamente. 
A técnica de enfermagem da UTIN Elza Amâncio de Lima esteve entre os participantes e elogiou a iniciativa. “É muito raro ocorrer qualquer problema em transfusões com bebês recém-nascidos. Mas também ficamos atentas a todos os sinais e sons dos monitores”, conta Elza.
Com profissionais cada vez mais bem informados, minimizar um evento adverso fica muito mais simples.

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