Chikungunya: A hora de prevenir é agora!

21 de junho de 2018
Por OlenkaLasevitch e Veronica Richardelli
Em recente matéria publicada noJornal do Brasil, o coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios deReferência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rivaldo Venâncio, alertou parauma epidemia de chikungunya no Rio de Janeiro. No primeiro trimestre de 2018 oestado teve um aumento de 168% no número de casos da doença em relação ao mesmoperíodo do ano anterior, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.
A supervisora do Núcleo deVigilância Hospitalar (NVH) do Azevedo Lima, enfermeira Karine Fonseca,esclarece que “ainda é pouco o conhecimento que temos sobre a doença e também oque fazer pelo paciente”. Para Karine, é fundamental o reconhecimento dossintomas pelo primeiro atendimento na rede primária e nos hospitais, quedeverão ser desdobrados em notificação, tratamento e medidas preventivas. Ossintomas, segundo ela, são semelhantes aos da dengue: febre de iníciorepentino, cefaleia, manchas vermelhas na pele, dores musculares e nasarticulações, porém bem mais intensas. Por volta do 14º dia do início dossintomas, a doença entra em sua fase subaguda, quando as dores e edemas aindaprevalecem, sobretudo em mulheres e idosos. Nesta fase a produtividade doindivíduo cai e podem ocorrer casos de depressão. “Existem relatos de sintomaspor até três anos na fase crônica da doença, que podem trazer ainda problemasmusculares, articulares e vasculares, além da dor crônica”, explica Karine,lembrando que a doença ainda é muito nova.
Os casos de chikungunya são reduzidosno inverno, devido ao tempo mais frio. Entretanto, os números já causampreocupação para quando o tempo voltar a esquentar. A hora de prevenir é agora.É importante o cuidado com o lixo, calhas, vasos de plantas e outrosrecipientes que acumulem água de chuva, para que não se transformem empotenciais criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença. Aresponsabilidade é de todos nós!
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