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Equipes do Azevedo Lima são treinadas em Suporte Básico de Vida

11 de fevereiro de 2021

Por Olenka Lasevitch

 

O Suporte Básico de Vida (BLS) é um conjunto de medidas e procedimentos para oferecer maior possibilidade de sobrevivência da vítima até a chegada do suporte avançado. Aplicado de forma correta, o BLS proporciona até 60% de chance de sobrevivência, segundo a American Heart Association, instituição que elaborou o curso, aplicado em diversos países do mundo.

Desde o início de fevereiro equipes multiprofissionais do Azevedo Lima estão sendo capacitadas no BLS. Segundo a enfermeira do Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP), Katia Magalhães, a meta é treinar 90% da equipe do Hospital para que estejam aptos a reconhecer uma parada cardiorrespiratória (PCR) e realizarem compressões de alta qualidade, ventilações apropriadas e usarem o desfibrilador externo precocemente. O curso também ensina manobras de desobstrução de vias aéreas de modo seguro e eficaz. Desde a sua fundação, o Instituto Sócrates Guanaes, gestor do Azevedo Lima, sempre atuou com este tipo de treinamento.

 

Segundo Katia, quando não se oferece um suporte básico perfeito, o suporte avançado tem pouco a fazer, pois o cérebro não tolera mais do que quatro minutos de hipóxia (baixa oxigenação). ‘Trata-se de um atendimento para ser prestado em qualquer lugar: na porta do hospital, das enfermarias, do centro cirúrgico, no refeitório, ou mesmo na rua, em um restaurante, na praia, supermercado, academia, onde for’. A pessoa em PCR deve ser colocada em posição correta para que o profissional treinado possa realizar o atendimento. Se o evento acontecer na rua, deve-se sempre avaliar a segurança do local e solicitar ajuda para o Samu (192) ou Corpo de Bombeiros (193). Se houver duas pessoas na ajuda, a segunda pode fazer a abertura das vias aéreas, posicionando a cabeça do paciente para permitir melhor ventilação. Em tempos de covid-19, no entanto, a ventilação ‘boca a boca’ não está indicada. ‘Nós estamos treinando a equipe do Azevedo Lima no Suporte Básico de Vida justamente para que a pessoa que testemunhar o evento já tome medidas de abordagem junto a quem sofreu a parada cardíaca para que quando o suporte avançado chegar não precise iniciar o socorro, mas dar continuidade ao que já foi iniciado. É um ganho, alinhamento e unificação das ações dentro do Hospital’.

Segundo Kátia Magalhães, as equipes estão sendo muito receptivas aos treinamentos, que são realizados com o apoio de três manequins, um deles cedido pela Liga de Trauma, Reanimação e Emergência da UFF (Litre-UFF) e dois produzidos pelo próprio NEP, que também é responsável pelos treinamentos, em parceria com as enfermeiras do trauma pediátrico (Trauminha).

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