Quando a gratidão resume sentimentos e palavras

27 de julho de 2020
Por Olenka Lasevitch
Semana passada fomos surpreendidos na entrada do Azevedo Lima por um grupo de pessoas cantando, carregando faixas, balões brancos e usando máscaras onde se lia a palavra “gratidão”. Eram familiares e amigos de Ana Carolina Santos, 25 anos, que ficou internada por 44 dias com Covid-19. “Ela quase foi embora, mas de repente voltou para nós. Foi um renascimento. Não dava para ficar em casa esperando ela chegar e fomos buscar”, conta a tia Vanessa Vieira.
Ana Carolina tem bronquite. Quando contraiu o vírus, ficou muito grave e teve que ser internada. Precisou da ventilação mecânica para estabilizar o quadro e assim permaneceu por 27 dias. Estava gestante, mas, infelizmente, o bebê não resistiu.
“As bolas significavam a paz. A faixa era para agradecer por ela estar voltando e às pessoas que cuidaram dela”, conta Vanessa. “Recebemos ligações todos os dias e os médicos foram bem solícitos, simpáticos e humanos. Sofremos um mês inteiro, mas ao vê-la sair, o peso acabou. A gratidão não tem preço. Minha mãe nos ensinou e levamos isso pela vida. Somos gratos aos profissionais que cuidaram e devolveram ela para a gente. Isso também é doação, é caridade”.
A coordenadora de enfermagem, Mara Coelho, resumiu o sentimento de todos: quando assistimos desfechos como este, temos a certeza de que estamos cumprindo com a nossa missão. Durante a alta da Ana, escutamos a palavra mais mágica e gratificante da mãe da paciente: “Obrigada por salvar a minha filha, mantendo todo carinho com ela e com a gente”. Nada mais precisa ser dito!
Parabéns a todos!
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