Salvando mais vidas… Cai a “taxa de mortalidade esperada” no Azevedo Lima

27 de setembro de 2017
Por Verônica Richardelli
Com acrise financeira que assola o Rio de Janeiro, a saúde do estado padece àsvésperas da esperada recuperação fiscal e influxo de recursos.Contando com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde (SES/RJ), o HospitalEstadual Azevedo Lima (HEAL), em Niterói, começa a colher os frutos de umesforço gestor e técnico, se destacando na redução contínua da mortalidadeesperada*. “Em outras palavras, estamos salvando mais vidas e constatar isso égratificante”, comemora Tiago Velloso, Diretor Executivo da unidade.
A“Taxa de Mortalidade Esperada” representa o número de óbitos previsto em funçãoda gravidade dos pacientes que dão entrada na unidade. “Hojeno Azevedo Lima o número de óbitos não supera o valor esperado. E na MedicinaCrítica conseguimos ofertar aos 35 leitos de terapia intensiva uma mortalidade13% abaixo do previsto”, explica Dr. FelipeRibeiro, coordenador da UTI do hospital. A queda expressiva dataxa de mortalidade na Medicina Crítica da unidade foi bastante acentuada com aadoção do Protocolo de prevenção de pneumonia associada àventilação pulmonar invasiva (saiba mais aqui), em prática há cerca de dois meses.
Para Tiago Velloso, esta positiva contradição entre o momento de crise e os bons resultados na unidade é fruto também do empenho das equipes, que vêm sendo estimuladas a atuar de forma integrada com foco tanto na gestão hospitalar quanto na assistência. “Entre outras ações, ao implantarmos uma metodologia para maior giro de leito (altas), intensificamos o cuidado com o paciente. A mobilização para superar a crise e aprimorar o atendimento já começa a dar frutos. Nosso propósito é a melhora contínua, em benefício do paciente”, finaliza Tiago.
* Mortalidade esperadapelo Escore Fisiológico Agudo Simplificado (SAPS 3).
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