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HRR reúne médicos e enfermeiros para discutir protocolo de dor torácica

29 de abril de 2022

Por Mônica Bockor

A implantação do protocolo de dor torácica no Hospital Regional de Registro avançou mais um passo nesta terça-feira, 26 abril. O 2º Seminário de Protocolo de Dor Torácica reuniu médicos e enfermeiros para discutir o fluxo de atendimento aos pacientes cardíacos e consolidar o atendimento de excelência já realizado no Hospital.
A abertura do seminário contou com a participação online do diretor técnico do Instituto Sócrates Guanaes (gestor do hospital), Dr. Marco Aurélio Pereira, da diretora executiva do HRR, Eloisa Negro, e do diretor técnico da Unidade, Dr. Arnaldo D’Amore Zardo. Coordenador da Hemodinâmica do HRR, o médico cardiologista Dr. Cristiano Freitas de Souza, apresentou o Protocolo de Dor Torácica (IAM com supra e IAM sem supra). Ele lembrou que o primeiro seminário sobre o tema foi realizado pelo HRR em 2019, quando representantes de municípios e de outras unidades de saúde também participaram. “Apresentamos o protocolo, discutimos o fluxo, encaminhamento dos pacientes. Depois veio a pandemia e acabou prejudicando todo esse processo. Realizamos melhorias e hoje estamos aqui para debater e trocar opiniões sobre o protocolo de dor torácica”, afirmou Cristiano.
O médico cargiologista do hospital, Dr. Mohamad Kamal Sleiman, falou sobre a Linha de Cuidado Cardiológico, com todo o fluxo de atendimento ao paciente cardíaco que chega no HRR. Já o médico emergencista, Dr. Nelson Serrano, abordou os indicadores de monitoramento que o Hospital envia para a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, com o objetivo de traçar o perfil dos pacientes e dos protocolos de atendimento.
Na mesa redonda, os médicos discutiram sobre as dificuldades enfrentadas pelo serviço – como a distância dos municípios e a demora que muitos pacientes cardíacos enfrentam até a chegada ao atendimento no HRR. “Temos um serviço de excelência e o protocolo vem para consolidar esse atendimento de qualidade. É importante melhorar cada vez mais essa primeira avaliação nos municípios para a gente perder o menor tempo possível até que o paciente receba o atendimento necessário no hospital”, relatou o Dr. Nelson Serrano. Dr. Wagner Ciongoli, cirurgião cardiovascular do HRR, lembrou que o diagnóstico de infarto nem sempre é fácil de identificar. “Esse projeto é fundamental e já realidade no Vale do Ribeira. O que estamos fazendo aqui hoje é histórico. Estamos criando uma situação que vai se tornar histórica na medicina da região”.
O médico hemodinamicista do HRR, Dr. Greguemarques Leite Costa, lembrou da dificuldade que os profissionais de saúde do Vale enfrentavam sem o serviço de hemodinâmica e cirurgia cardíaca. “O HRR veio para ocupar essa lacuna e prestar um atendimento de qualidade aos pacientes cardíacos”.

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