Infectologista do HRR atualiza profissionais sobre diagnóstico e tratamento de H1N1

13 de maio de 2019
O auditório do Hospital Regional de Registro ficou lotado na manhã de sexta-feira, 26 de abril, durante a palestra sobre “Atualizações em Influenza H1N1”, ministrada pelo médico infectologista do HRR, Dr. Arnaldo D’Amore Zardo. Foi o quarto tema colocado em pauta pela Comissão Multidisciplinar de Educação Permanente do hospital. Além de profissionais do HRR, a palestra contou com a participação de profissionais de saúde de Itariri (Saúde da Família e Vigilância Epidemiológica), estudantes de Enfermagem da Faculdade Unisepe e técnicos do Departamento Regional de Saúde (DRS-XII).
Dr. Arnaldo falou sobre os tipos de Influenza, sazonalidade e sintomas da H1N1, com destaque para a Síndrome Respiratória Aguda Grave – principal característica da doença. “A transmissão da H1N1 em adultos ocorre 24 horas antes do início dos sintomas e dura até três dias após o final da febre. Nas crianças e imunossuprimidos, a transmissibilidade pode durar em média dez dias”, explicou o infectologista.
A palestra abordou também o protocolo de diagnóstico/atendimento em caso de suspeita de H1N1, formas de tratamento e medidas que evitam a transmissão da influenza e outras doenças respiratórias, especialmente para os profissionais de saúde. “A vacinação anual contra influenza é uma das medidas utilizadas para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposição ao vírus e é capaz de promover imunidade efetiva e segura durante o período de circulação sazonal do vírus”, afirmou Dr. Arnaldo, destacando a importância da vacinação aos grupos de risco da doença.
SINTOMAS DA H1N1
Febre alta com início súbito
Dor de cabeça intensa
Calafrios frequentes
Cansaço extremo
Dor de garganta leve
Tosse contínua e seca
Catarro – pouco comum
Dores musculares intensas
Ardência intensa nos olhos
CONDIÇÕES E FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES
• Grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas
após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal)
• Adultos ? 60 anos
• Crianças < 2 anos
• População indígena aldeada
• Indivíduos que apresentem:
› Pneumopatias (incluindo asma).
› Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica).
› Nefropatias.
› Hepatopatias.
› Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme).
› Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus).
› Transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer
a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, Acidente Vascular Encefálico – AVE ou doenças
neuromusculares).
› Imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias, HIV/Aids ou outros.
› Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ? 40 em adultos).
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