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No HRR, ação do SESMT conscientiza sobre descarte correto de resíduos

27 de agosto de 2020

Por Mônica Bockor
Os resíduos hospitalares devem ser descartados de forma adequada para evitar riscos à saúde e ao meio ambiente. Para conscientizar os colaboradores sobre a importância do descarte correto do lixo hospitalar, o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho) do Hospital Regional de Registro (HRR) realizou ação de conscientização nos dias 25, 26 e 27 de agosto.
“Cada tipo de resíduo – infectante, químico, perfurocortante ou comum – deve ser descartado no local adequado para que não aconteçam acidentes de trabalho com os colaboradores do hospital ou mesmo com os responsáveis pela destinação final desse lixo. Durante a ação ficou claro que as equipes sabem como descartar cada tipo de resíduo, é preciso conscientizar para que a prática segura se torne hábito de todos”, afirma o técnico de segurança do trabalho do HRR, Charton Gomes. Durante a ação do SESMT, cada colaborador recebia uma ficha com a figura de um tipo de resíduo e tinha que “descartar” na lixeira correta.
Além de orientar os colaboradores visando a prevenção de acidentes, a atividade também teve o objetivo de minimizar a produção de resíduos gerados e contribuir para a coleta e a destinação final adequadas do lixo hospitalar produzido no HRR.
TIPOS DE RESÍDUOS
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do resíduo hospitalar gerado, da origem ao destino (aterramento, radiação e incineração). Essas regras de descarte devem ser seguidas à risca pelos hospitais, com o objetivo de evitar danos ao meio ambiente e prevenir acidentes de trabalho que atinjam os profissionais que trabalham diretamente no processo de descarte, coleta seletiva do resíduo, bem como no armazenamento, transporte, tratamento e destinação desses resíduos.
De acordo com Resolução RDC nº 33/03, os resíduos hospitalares são classificados como:
Grupo A (potencialmente infectante)- que tenham presença de agentes biológicos que apresentam riscos de infecção. Exemplo: bolsas de sangue vazias contaminadas.
Grupo B (químicos) – que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo: frascos de medicamentos, medicamentos vencidos, etc.
Grupo C (rejeitos radioativos)- materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear.
Grupo D (resíduos comuns) – qualquer resíduo hospitalar que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como papel toalha, copos descartáveis, materiais passíveis de reciclagem e papéis.
Grupo E (perfurocortantes) – objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas quebradas.

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