Oficina aborda conceito e prática de atendimento humanizado no HRR

Com rotinas técnicas bem definidas para tratar com eficácia os pacientes, o Hospital depende do olhar sensível do profissional para enxergar o ser humano, para além de sua doença. Pensando em promover o conceito e resgatar a humanização como prática e rotina de trabalho, o GTH (Grupo de Trabalho de Humanização) realizou a Oficina de Humanização nos dias 23, 24 e 29 de setembro.

Ministrada pela presidente do GTH, assessora de comunicação Mônica Bockor, a oficina reuniu cerca de 120 colaboradores dos plantões diurno e noturno, em oito apresentações. Além de contextualizar a humanização na história do SUS, a oficina divulgou o trabalho do GTH e abordou questões pontuais do dia a dia do atendimento. “Assim como é importante a equipe se atualizar constantemente sobre a parte técnica, relembrando detalhes que acabam caindo no esquecimento, também é preciso fazer esse trabalho voltado à humanização, resgatando a empatia, o respeito às necessidades de cada paciente e a sensibilidade voltada à escuta qualificada”, destacou a presidente do GTH.

A realização das oficinas e a sensibilização das equipes para a promoção da humanização também está entre as metas do Plano Institucional de Humanização 2020 do HRR. Além de abordar questões pontuais de atendimento, a oficina trouxe vídeos e exercício de empatia, onde os participantes foram orientados a se imaginar no lugar do último paciente grave que atenderam – pensando em como eles próprios e seus familiares reagiriam diante daquele problema de saúde. Muitos se emocionaram.

“Foi um lindo trabalho, amei a oficina. É um tema muito importante, que rodeia a gente diariamente. É bom lembrar de alguns detalhes que a gente às vezes esquece com o passar dos anos”, afirmou a técnica de Enfermagem da UTI Pediátrica, Caroline Vieira Mendes dos Santos. Apesar de ser voltada para a equipe assistencial, colaboradores de outros setores também participaram. João Marcos Gomes, que atende na recepção do HRR, disse que é importante poder enxergar o paciente por outro ângulo. “Se colocar no lugar da outra pessoa nos faz pensar em como podemos melhorar nossa forma de atender”.

O diretor executivo do HRR, Renato Gomes, também destacou a importância de se investir na humanização. “Esse é um excelente trabalho que vem sendo feito pelo GTH, que integra o desenvolvimento dos colaboradores com projetos direcionados às demandas da unidade”.