Teatro nos setores conscientiza equipes do HRR sobre humanização

5 de novembro de 2020
Por Mônica Bockor
Em continuidade às ações propostas como meta do Plano Institucional deste ano, o Grupo de Humanização (GTH) do Hospital Regional de Registro (HRR) utilizou a linguagem do teatro para conscientizar as equipes assistenciais sobre a importância da humanização no atendimento. Na peça “A Bolota – Humanização X Desumanização”, o GTH demonstrou situações cotidianas para exemplificar formas humanizadas e não humanizadas de atender o paciente. Encenado nos setores, o teatro foi realizado nos dias 28 e 29 de outubro para os plantões diurno e noturno, totalizando 22 apresentações.
Ao final de cada encenação, as equipes conversaram sobre as situações que mais chamaram a atenção, reforçando a importância de agir com empatia e gentileza, de forma a compreender a fragilidade de cada paciente. O roteiro foi criado pelo próprio GTH, baseado em situações apontadas pela Ouvidoria do Hospital, como chamar o paciente pelo nome e não por apelidos como “vô” e “vó”, se apresentar antes de iniciar o atendimento, responder as dúvidas com atenção, respeitar a privacidade e não emitir opiniões pejorativas sobre o problema de saúde do paciente.
“A interação dos colaboradores foi muito boa e, apesar da forma lúdica e humorada da peça, todos compreenderam a seriedade do tema e o nosso objetivo de implantar a cultura da humanização no HRR”, revela a presidente do GTH, Mônica Bockor. A peça “A Bolota” foi encenada por membros do próprio GTH: a ouvidora Maria Estela da Silva, a auxiliar administrativa Larissa Bretas, o técnico em Segurança do Trabalho, Charton Gomes, e o nutricionista Luiz Fernando Vecki. O roteiro retrata o atendimento de um paciente que aguarda cirurgia para retirada de um cisto no braço (ao qual ele se refere como “a bolota”). Com abordagem de três profissionais, somente um deles atende de forma humanizada e adequada à segurança do paciente.
A enfermeira Danielle Raquel Souza aprovou a mensagem da apresentação teatral. “O paciente não escolhe a gente para cuidar dele, mas nós escolhemos a profissão. Nós escolhemos estar aqui. O atendimento tem que ser responsável, humanizado. Temos sempre que nos colocar no lugar do paciente”, afirma. Para a técnica de enfermagem Marta Cirillo da Silva, o teatro frisou muito bem a importância do acolhimento humanizado. “Eu adorei, foi muito bacana. Nós somos uma equipe e todos temos que saber acolher bem o paciente. Acho que todo hospital deve ter trabalhos como este, para incentivar a humanização entre os colaboradores”.
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