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Caminhada do respeito marca primeiro processo de captação de órgãos no HRRHRR

13 de março de 2020

Na semana passada, o Hospital Regional de Registro realizou o primeiro processo para captação de órgãos para transplante. O doador seria uma criança de 2 anos, que teve morte encefálica em decorrência de uma hidrocefalia aguda. Infelizmente, apesar de todos os esforços da equipe para manter a viabilidade dos órgãos, no início do procedimento houve falência dos mesmos, o que inviabilizou a captação.
No trajeto entre a UTI Pediátrica, onde o menino estava internado, e o Centro Cirúrgico, colaboradores do Hospital realizaram a caminhada do respeito, um gesto simbólico em homenagem à memória do pequeno doador. Além de sensibilizar a equipe, a homenagem também teve o objetivo de se solidarizar com os familiares. O momento foi marcado por muita emoção, especialmente para a equipe da UTI Pediátrica, que realizou o atendimento ao paciente.
A criança foi internada no HRR no dia 29/02 e chegou a passar por cirurgia para tratamento da hidrocefalia, mas não resistiu. Após conversa com a médica pediatra e diretora técnica do HRR, Dra. Manuella Amaral Faria, a mãe concordou em doar os órgãos do filho. O Hospital seguiu todo o protocolo para confirmação do diagnóstico de morte encefálica e notificou a Organização de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas (FMUSP-HC). Representantes do HC realizaram a entrevista com a família do doador e também o exame definitivo para diagnóstico da morte encefálica. Na quarta-feira, a equipe realizaria a cirurgia para captação dos rins, que seriam doados para duas crianças. 
“Apesar de não termos tido êxito na captação, pudemos passar para a equipe a importância da doação de órgãos e do cuidado desse paciente. Todo o processo só foi possível porque implantamos a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT)”, destaca a Dra. Manuella. 
No final do mês, a diretora técnica e outros profissionais do HRR participarão de um curso sobre Entrevista Familiar promovido pela Organização de Procura de Órgãos, para se tornarem aptos a realizar a entrevista com familiares de possíveis doadores. 

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