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Eletroencefalograma (EEG) Infantil: Entenda como esse exame pode ajudar a diagnosticar possíveis transtornos e atrasos no desenvolvimento na infância

8 de agosto de 2022

Por Aline Campos

Você sabia que é possível fazer o diagnóstico de transtornos, doenças e atrasos no desenvolvimento na infância por meio de um exame simples e indolor?
Estamos falando do Eletroencefalograma (EEG), um exame eficaz que mede a atividade elétrica do cérebro e faz registros de ondas cerebrais, podendo ajudar a diagnosticar uma série de doenças como suspeita de alterações neurológicas e identificação precoce de transtornos.
Mas afinal, quais os benefícios de realizar o EEG na infância, e quais possíveis diagnósticos ele pode ajudar a detectar?
O exame é uma forma não invasiva, segura e indolor de obter registros das atividades cerebrais, comparando-as aos padrões esperados em cada idade. A boa notícia é que o EEG pode apoiar diagnósticos de males neurológicos e distúrbios da consciência em crianças, e, em bebês, ajuda a identificar atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor.
Primeiro é importante dizer que o cérebro é formado por células chamadas neurônios que se comunicam através de impulsos elétricos. O exame de Eletroencefalograma consegue medir esses impulsos elétricos através de pequenos eletrodos colocados no couro cabeludo do paciente (sem necessidade de agulhas, cortes ou pontos) ajudando a identificar alterações da atividade ou do ritmo do cérebro. Assim, o exame pode ajudar no diagnóstico de quadros de convulsões, desmaios, perda de consciência e alterações do comportamento.
De acordo com o Diretor Técnico do Ambulatório Médico de Especialidades de São José dos Campos (AME), Dr. Altacyr P. D. Bernardina, o eletroencefalograma infantil geralmente é realizado quando as crianças apresentam atrasos no desenvolvimento ou sintomas como perda de consciência, movimentos ou comportamentos anormais, e pode ser feito com a criança acordada ou dormindo (EEG com sedação). Lembrando que o exame pode ser solicitado para todas as faixas etárias.
“Se o pai ou a mãe desconfiam de algum problema com a criança é fundamental conversar com as equipes de saúde para tirar as dúvidas, receber orientações e eventualmente iniciar uma investigação, já que alguns comportamentos que para os pais podem parecer diferentes às vezes são normais para a fase do desenvolvimento, outras vezes não”, afirma o médico.
A grande dúvida dos pais fica em quando pode ser solicitado o exame e quem pode solicitar?
“É necessário sempre fazer uma avaliação médica, com o médico generalista, clínico geral ou com o neurologista, já que muitas doenças têm seu diagnóstico feito pelo exame físico e pelo histórico, mas em alguns casos o EEG pode ser útil ou necessário para definição sobre o que está acontecendo e qual o melhor tratamento”, afirma Dr. Altacyr Bernardina.

 

 

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