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Dermatologista do HDT tem estudo publicado em revista internacional

1 de setembro de 2020

Por: Patrícia BorgesUm estudo feito com aparticipação de uma médica dermatologista do Hospital Estadual de DoençasTropicais Anuar Auad (HDT), gerido pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), foipublicado pela revista internacional Dermatologic Therapy. Desenvolvido pelosdermatologistas da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), Hélio AmanteMiot e Paulo Muller Ramos, e pela dermatologista do HDT, Mayra Ianhez, o estudointitulado “Androgen sensitivity in Covid-19 and antiandrogens: prospectivedata are still needed” buscou avaliar drogas antiandrogênicas usadas notratamento do novo coronavírus.

A Dra Mayra Ianhez destacaque foi idealizado um questionário on-line para a pesquisa, que começou emmarço de 2020, com mais de 1000 pacientes com covid-19 positivo e com mais de 40mil pessoas não infectadas. “O questionário virtual foi aprovado pelo Comitê deÉtica da UNESP e resultou em três estudos, sendo o primeiro sobre lesões depele em pacientes com o vírus, o segundo sobre os fatores de risco para piorevolução em pacientes com o Covid-19, e o último estudo, publicado pela revistaDermatologic Therapy, que avaliou várias drogas que atuam contra os hormôniosmasculinos, como a testosterona, no tratamento da doença”.

A dermatologista explica queos estudos mais recentes, mostram que os homens têm pior prognóstico para ovírus, e que a calvície, relacionada ao hormônio masculino, pode ser um fatorde risco para a infecção por Covid-19. “Vários autores internacionais propuseramo uso de drogas antiandrogênicas, como a finasterida e a espironolactona, parabloquear esses hormônios. Nossa pesquisa avaliou algumas dessas drogas, e aconclusão do estudo é de que esses medicamentos não tiveram efeito profiláticoou de tratamento, ou seja, não impediram que o paciente contraísse a doença,nem que a doença fosse mais leve”.

Outros estudos:

Esse mesmo questionáriotambém possibilitou que os três pesquisadores redigissem mais dois artigoscientíficos. Um deles buscou identificar a importância da pele como um marcadorda infecção pelo coronavírus, mostrando os padrões dermatológicos da doençacomo fundamental no auxílio do diagnóstico. Os pesquisadores descobriram que22% dos pacientes com Covid-19 positivo apresentam lesões de pele, podendo sero único sinal da doença, em alguns casos.

O outro estudo avaliou osfatores de risco para um pior desfecho da doença, como hipertensão, obesidade,diabetes, doença cardiovascular e idade avançada, além de confirmarem quepacientes com calvície e grisalhos, independentes da idade, tinham um riscomaior para doença mais grave.

Esses dois estudos aguardamavaliações de revistas científicas de alto impacto na Dermatologiainternacional.

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