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Dia do Infectologista: saiba quando recorrer a este profissional

10 de abril de 2019

No dia 11 de abrilcomemoramos nacionalmente o Diado Infectologista, especialidade médica que trata de grande númerode doenças negligenciadas. A infectologista e diretora técnica do HDT – único hospitalespecialista em infectologia do país com selo de Acreditação Nível 2 – falasobre este ramo da medicina e dá dicas sobre quando recorrer a esteprofissional. 

 

Sabemos quando recorrer a um ortopedista, um oftalmologista,urologista ou gastroenterologista. Mas quando devemos procurar por uminfectologista? Diferentemente da maioria das especialidades médicas, esteprofissional não é especializado em apenas uma parte do corpo, mas em todas quepodem potencialmente desenvolver infecções. De acordo com a infectologista ediretora técnica do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad(HDT), Marina Roriz, a febre é um dos sintomas de alerta para doenças infecciosas e querequerem o acompanhamento de um infectologista. “A temperatura elevadapode se manifestar em infecções mais simples, como uma gripe comum que se trataem casa, mas é também sintoma de doenças infecciosas mais graves,especialmente se aliada a um desconforto para respirar e frequência cardíacaaumentada. E ainda, a maioria das doenças infecciosas é aguda e pode acometermais de um sistema”, afirma. Também devemos procurar por um infectologistaquando se tratar de doenças que, em geral, podem ser prevenidas por vacina,como por exemplo Febre Amarela, Poliomielite, Influenza e Caxumba.

Segundo Marina, os pacientes que mais procuram poratendimento ambulatorial são os portadores do vírus HIV, de Hepatites e deDoenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), pessoas que têm infecção urinária derepetição, que apresentam Herpes Zoster, que precisam de orientação em relaçãoa vacinas – seja por viagens ou para se prevenir -, e “aqueles que têm algumsintoma diferente, já fizeram vários exames, foram consultados por váriosespecialistas e não descobriram o que têm. Aí, nos procuram para queinvestiguemos”, conta. Porém, essa demora em procurar o profissional poderesultar no avanço do quadro e ser prejudicial ao tratamento.

“Quando o paciente chega com muitas providências tomadas que nãoforam adequadas do ponto de vista infectológico, fica mais difícil para nós. Hácasos em que chegam com uma bactéria multirresistente que poderia ter sidoevitada desde o começo. Às vezes chegam com uso de microbianos inadequados quelevaram a uma piora do quadro” conta. Por isso, é preciso que haja uma parceriaentre os médicos de especialidades diferentes “de forma a querer sempre omelhor para o paciente e trabalhar em prol do que é melhor para ele”, orienta.

Prioridade – Além do atendimento emconsultório, os infectologistas atendem também a diversas doenças de urgência eemergência que requerem ação mais ágil. Entre elas estão a assistência avítimas de acidentes ofídicos e com animais peçonhentos, Meningite,Tuberculose, Leishmaniose e Dengue – nos casos em que os quadros se agravam equando há fatores de risco. Todas essas doenças fazem parte do perfil deatendimento do HDT, que é gerido pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG) desdejunho de 2012 e é o único hospital especialista em infectologia do país acontar com o selo de Acreditação Nível 2.

Outro ponto importante adestacar é que, independentemente do perfil de atendimento das unidades desaúde, todas elas precisam ter um serviço de controle de infecção hospitalar,uma vez que os pacientes internados são mais propensos a desenvolverem infecçõesgraves por conta da imunidade baixa. “Essa equipe cuida desde a coleta de lixoaté a higienização das mãos dos profissionais e o uso de microbianos”, explica.

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