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Enfermeiras do HDT/HAA participam de ação sobre Sepse

19 de setembro de 2016

13 desetembro é o Dia Mundial da Sepse. Para lembrar o cenário sobre a síndrome quemata uma pessoa a cada segundo no mundo, o Instituto Latino Americano de Sepse(ILAS),  desenvolveu, no dia 13 desetembro (terça-feira), no Terminal Rodoviário de Goiânia,  atividades de conscientização sobre a doença,conhecida antigamente como septicemia ou infecção generalizada. Na ocasião foi distribuída uma história em quadrinho que retrata de forma simples a questão daimportância do rápido diagnóstico, permitindo o entendimento por leigos. A açãocontou com enfermeiras do Hospital de Doenças Tropicais Drº Anuar Auad – HDT/HAA, unidade gerida pela ISG em Goiânia, que estiveram à disposição da população para esclarecer alguma dúvida.

Sobre a Sepse – A sepse hoje éresponsável por mais óbitos do que o câncer ou o infarto agudo do miocárdio.Estima-se cerca de 15 a 17 milhões de casos registrados por ano no mundo, sendo670 mil só no Brasil. Ao contrário do que se pensa, sepse não é um problema apenas de pacientesjá internados em hospitais, pois a maioria dos casos é de pacientesatendidos nos serviços de urgência e emergência. O aumento da incidência e aprogressiva gravidade desses pacientes fazem com que os custos de tratamentotambém sejam elevados.

O Instituto LatinoAmericano de Sepse, ILAS, avaliou em sua base de dados a mortalidade por sepsede pacientes provenientes dos prontos-socorros. Os dados revelaram que 53,17% de pacientes com sepse, atendidosinicialmente em prontos-socorros (PS) de hospitais públicos, vão a óbito,enquanto em hospitais particulares essenúmero é de 25,8%. Possíveisexplicações para essa diferença importante incluem dificuldade noreconhecimento precoce e um número inadequado de profissionais nos PS dehospitais públicos.  

“O reconhecimentoprecoce é a chave para o tratamento adequado. Todas as instituições devemtreinar suas equipes, principalmente de enfermagem, para reconhecer osprimeiros sinais de gravidade e dar atendimento preferencial a esses pacientesnos serviços de urgência”, explica o médico intensivista Dr. Luciano Azevedo, presidentedo ILAS.

O médico alerta aindaque o tratamento adequado nas primeiras seis horas tem clara implicação noprognóstico e na sobrevida dos pacientes. “Medidas simples, como coleta deexames, culturas, antibióticos na primeira hora e hidratação podem salvarvidas”.

O grupo de maior riscopara o desenvolvimento da sepse é formado por crianças prematuras e abaixo deum ano e idosos acima de 65 anos; portadores de câncer; pacientes com AIDS ouque fazem uso de quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas doorganismo contra infecções; pacientes com doenças crônicas como insuficiênciacardíaca, insuficiência renal e diabetes; usuários de álcool e drogas; epacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, tubos para medicação(cateteres) e tubos para coleta de urina (sondas).

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