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HDT alerta sobre combate à hanseníase 

23 de janeiro de 2020

Janeiro Roxo é o mês escolhido para intensificar ações de conscientização sobre a doença
O último domingo do mês de janeiro é a data escolhida pelo Ministério da Saúde (MS) como Dia Mundial de Combate e Prevenção à hanseníase, que tem como objetivo orientar e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e o tratamento da enfermidade. Causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, a hanseníase é uma doença infecciosa, que acomete principalmente a pele e os nervos, causando manchas dormentes ou áreas de dormência no corpo.  De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país do mundo em incidência de hanseníase, com registro de mais de 30.000 novos casos da doença todos os anos. Em Goiás, foram notificados 1.371 novos casos em 2018, e 974 em 2019. 
Referência em doenças infecciosas e dermatológicas, o Hospital de Doenças Tropicais dr. Anuar Auad (HDT), unidade gerida pelo ISG em Goiânia, realiza o diagnóstico e o acompanhamento das reações próprias da enfermidade e efeitos colaterais do medicamento, apesar de não dispensar o medicamento aos pacientes. De acordo com a médica dermatologista do HDT, Nayana Aveiro, a transmissão é feita pelo ar por meio da respiração, mas é necessário um contato mais íntimo para que isso aconteça. “A transmissão ocorre principalmente nos contatos dentro da própria residência do doente, com pessoas bem próximas que possuem um contato prolongado”.
Tratamento e prevenção – O tratamento é feito por meio de medicamentos disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medicação é administrada de forma oral com um coquetel de antibióticos, cujas doses e tempo variam conforme a classificação da doença (Paucibacilar-PB ou Multibacilar-MB). A melhor forma de prevenção da hanseníase é o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento o mais breve possível, pois a partir do momento que o doente começa a se tratar, ele não é mais considerado infectante.
A dermatologista ainda afirma que outra preocupação em relação à patologia é o preconceito. “O mais importante é entender que essa doença tem cura. Mesmo o doente que já esteja em tratamento pode ter uma vida normal, sem risco de transmissão para as pessoas que convivem com ele. Nos dias de hoje, com tratamento efetivo, não se justifica nenhum tipo de preconceito”, destaca Nayana.

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