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HDT alerta sobre Sífilis e Sífilis Congênita

16 de outubro de 2020

No terceirosábado de outubro é celebrado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e SífilisCongênita, manifestações de uma doença infecto-contagiosa, sexualmentetransmissível, que pode ser transmitida da mãe para o feto, e que se não fortratada, pode levar à morte. No Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr.Anuar Auad (HDT), unidade referência em Goiás e região no atendimento a doençasinfecciosas e dermatológicas, foram registrados no ano de 2019, 161 casos eneste ano foram 121, até o momento.

Aginecologista do HDT, Rosane Carneiro, explica que a doença pode se manifestarresumidamente em três estágios. “A enfermidade apresenta fases distintas comsintomas que podem ser referidos pelo paciente ou diagnosticados pelo médico.Temos a Sífilis primária, secundária e terciária. Nas duas primeiras fases, ossintomas são mais evidentes e o risco de transmissão é maior, na terceira fase,que pode surgir de 2 a 40 anos após o contágio, a doença se manifesta comcomplicações graves, causando cegueira, paralisia, transtornos mentais edoenças no sistema cardiovascular, dentre outros, podendo levar à morte”.

Na sífilisprimária, os sintomas são pequenas feridas nos órgãos genitais, que aparecementre 10 e 90 dias após a contaminação, desaparecendo espontaneamente. Já nafase secundária, aparecem manchas vermelhas pelo corpo, podendo ocorrer febre,mal-estar, ínguas (linfonodos aumentados) pelo corpo e dor de cabeça. Naterceira fase, pode ocorrer o comprometimento do sistema nervoso central, dosistema cardiovascular, lesões na pele e nos ossos. Já a sífilis congênita,transmitida da mãe para o bebê na gestação, podem ocorrer má formações do feto,morte fetal, aborto espontâneo, retardo de crescimento e alterações ósseas.

Diagnóstico e tratamento

Causada pelabactéria Tremonema pallidum, asífilis, também pode ser transmitida por transfusão de sangue ou por contatodireto com sangue contaminado. O diagnóstico, nas fases iniciais, pode serrealizado pelo reconhecimento da bactéria no sangue, através do teste rápido, epor amostras de material retirado das lesões. Na fase avançada, é necessáriopedir um exame de líquor para verificar se o sistema nervoso não foi afetado.

Aginecologista ressalta que o tratamento é realizado com antibióticos. “Além dosmedicamentos, o paciente deve ser acompanhado com exames clínicos elaboratoriais para avaliar a evolução da doença. No caso de gestantes, devidoao risco de transmissão ao bebê, o tratamento deve ser iniciado de imediato. Não se pode perder a chance de diagnosticar e tratar a doença em nenhumafase da vida. Devemos sempre nos lembrar da importância da prevenção, com o usocorreto de preservativos, e no caso de gestantes é fundamental seguirrigorosamente o pré-natal”.

Por: Patrícia Borges (Bastidores – Assessoria de imprensa)

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