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Psoríase : HDT alerta sobre a doença que atinge 2% da população brasileira.

26 de outubro de 2018

No calendário da saúde, 29 de outubro (segunda-feira) é marcadocomo o DiaMundial da Psoríase, doença que, no Brasil, atinge 2% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Referência em doenças infectocontagiosas e dermatológicas, oHospital Estadualde Doenças Tropicais dr. Anuar Auad (HDT), da SES – Governo de Goiás, geridopelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), realiza o tratamento da Psoríase,  uma doença de pele que é crônica, inflamatória, não contagiosa.

Em geral, a patologia causa manchasvermelhas, escamas secas, pele ressecada e rachada, coceira, queimação e dor.Em casos mais graves, pode afetar as articulações, provocando rigidez, dor edificuldade em movimentar.  Essas manifestações na pele costumamafetar a qualidade de vida dos pacientes, devido ao preconceito, causandoconstrangimento e até impactando no psicológico dos pacientes.

Para combater a falta de informações sobre a doença, quegeram preconceito da população em relação aos portadores de psoríase, todos osanos a SBD realiza a CampanhaNacional de Conscientização da Psoríase. No HDT, todas asquintas-feiras pela manhã há o atendimento ambulatorial de psoríase. Segundo acoordenadora do setor, a dermatologista Mirian Castilho, a demanda é grande,sendo que alguns casos graves necessitam até de internação. A dermatologistaexplica que a doença não tem cura, mas possui vários tratamentos, que podemaliviar os sintomas.

 “O tratamento dependedo grau da doença do paciente. Podemos usar sessões de exposição a luz ultravioleta – nos casosmoderados; anti-inflamatórios; corticoides, além de  cremes,loções, xampus e outros. A hidratação é eficiente nos casos mais leves dadoença e o sol é outro aliado importante para amenizar os sintomas e melhorar oquadro clínico”, afirma a médica.

O senhor Fernando de Oliveira, de 49 anos, morador deTrindade, sofre com a doença há nove anos. “Um dia fui dormir bem e acordei comas costas toda manchada. Fui ao posto de saúde e acharam que era alergia.Depois consultei uma dermatologista e fiquei sabendo que era psoríase”.Fernando disse que sofreu muito com a doença. “Tomava muito corticoide, asunhas caíram, a perna e as mãos doíam demais”, conta o paciente. Há seis meses,Fernando realiza tratamento no HDT e desde então tem a doença controlada. “Foiuma benção vir fazer o tratamento aqui. Agora estou bem melhor”, avaliou.

Apesar das causas da psoríase ainda não terem sidoesclarecidas, sabe-se que ela está relacionada a fatores genéticos e emocionais.“As lesões costumamaparecer após episódios emocionalmente traumáticos. Pessoas obesas, estressadas, alcoólatras,fumantes, diabéticos ou mesmo hipertensos, podem ter mais chances dedesenvolver a doença”, alerta a médica. Mirian Castilho acrescenta ainda que,com o controle da doença, o paciente pode ter uma vida completamente normal. 

Dra. Mírian Castilho é a coordenadora do ambulatório dePsoríase do HDT.

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