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ISG inaugura serviço de Oncologia no Hospital Regional do Litoral Norte, em parceria com o Governo de São Paulo

3 de setembro de 2021

Por Olenka Lasevitch

O atendimento seguirá o protocolo da rede Hebe Camargo, projeto da Secretaria de Estado de Saúde por meio do qual o paciente tem até 60 dias entre o descobrimento do tumor e o início do tratamento. Os pacientes terão à disposição todos os exames de imagem, além de biópsia, exames laboratoriais, transfusão de sangue e consultas especiais com equipes de psicologia, nutrição, farmácia e serviço social.

O Setor de Oncologia do Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN), unidade gerida pelo ISG em Caraguatatuba (SP), foi inaugurado no primeiro dia de setembro de 2021, oferecendo consultas ambulatoriais, exames de imagem e laboratoriais e tratamentos de quimioterapia e radioterapia para paciente com diagnóstico de câncer de mama e próstata. Somente nos dois primeiros dias já foram atendidos 30 pacientes. Todos estes já eram tratados em outros municípios e, a partir e agora, darão prosseguimento ao atendimento no HRLN. É o caso do Seu Valdivino Neves, primeiro paciente atendido, morador de Ubatuba, que estava há seis meses aguardando para dar continuidade ao tratamento na rede hospitalar. “Agora vou me tratar com dignidade e respeito, a população do litoral estava precisando muito”, disse emocionado.

Segundo o diretor administrativo do HRLN, Gustavo Cursino, o hospital vai oferecer inicialmente 200 consultas médicas para pacientes oncológicos, 500 sessões de radioterapia e 50 de quimioterapia mensais. “Esta capacidade, no entanto será ampliada progressivamente até chegarmos a 400 consultas, 750 sessões de radioterapia e 200 de quimioterapia mensais até o final do ano”, afirma Cursino, lembrando que o tratamento se destina prioritariamente aos pacientes que residem nos munícipios de referência do HRLN: Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba, podendo também ser destinado a pacientes de outros municípios, desde que agendados pela Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo.

Os pacientes do setor de Oncologia do HRLN terão à disposição a realização de todos os exames necessários de imagem: ressonância, tomografia, mamografia e ultrassonografia, além de biópsia, exames laboratoriais em geral e até transfusão de sangue, se necessário, oferecidos pela própria estrutura do hospital. Além das consultas médicas, os pacientes também contarão com consultas especiais com equipes multidisciplinares, como psicologia, nutrição, farmácia e serviço social.

O Hospital Regional do Litoral Norte foi inaugurado em março de 2020 para tratamento exclusivo de pacientes com Covid-19. Com a inauguração do setor de Oncologia, no entanto, o hospital passará a oferecer 15 leitos de UTI e 20 de enfermaria para outras enfermidades, mantendo ainda uma estrutura exclusiva de 20 leitos de UTI e 20 de enfermaria para pacientes Covid.

Gustavo Cursino ressalta que o novo setor trará muitas vantagens para os moradores das regiões atendidas que precisarem dos serviços do hospital, como, por exemplo, a ampliação dos exames de imagem para pacientes não internados, que passará de 259 para 405 exames de ressonância magnética, tomografia, ultrassonografia, mamografia e endoscopia, já em setembro.

Segundo o diretor administrativo do hospital, o setor de Oncologia vai seguir o protocolo da rede Hebe Camargo, um projeto da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo por meio do qual o paciente oncológico tem até 60 dias entre o descobrimento do tumor e o início do tratamento.

Somente nos dois primeiros dias, desde a inauguração do novo setor, já foram atendidos 30 pacientes. Todos estes já eram tratados em outros municípios e a partir e agora darão prosseguimento ao atendimento no Hospital Regional do Litoral Norte, como é o caso do Seu Valdivino Neves, morador de Ubatuba, que estava há seis meses aguardando para dar continuidade ao tratamento na rede hospitalar. “Agora vou me tratar com dignidade e respeito, a população do litoral estava precisando muito”, disse emocionado.

Para a diretora técnica do HRLN, Fernanda Dalprat, “Além do conforto de oferecermos aos pacientes oncológicos um tratamento mais próximo de casa, com a abertura do setor de Oncologia do hospital também estamos desonerando outras unidades hospitalares para atendimento a pacientes que morem mais perto, evitando que o tratamento seja abandonado pela dificuldade de locomoção. Os pacientes que atendemos aqui nos primeiros dias ficaram tão felizes ao ver a estrutura, que alguns acharam que era particular, mas ao saberem que era tudo do SUS, gratuito para eles, deu até emoção ao ver a reação de felicidade”.

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