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Recurso alternativo ajuda pacientes intubados a se comunicarem no HRLN

27 de agosto de 2020

Por Thaís Almeida

O uso de pranchas decomunicação no Hospital Regional do Litoral Norte reforça a missão do InstitutoSócrates Guanaes (ISG) de promover assistência com humanização e eficiência

Os hospitais que são referênciaem tratamento da Covid-19 estão enfrentando diversos desafios, entre eles: o deviabilizar a comunicação entre equipe assistencial e pacientes que estãoimpossibilitados de falar – devido à intubação para ventilação mecânica, fadigae dispneia causadas pelo vírus.

Essa comunicação influenciadiretamente na qualidade do relacionamento entre o paciente e a equipe desaúde, e pode facilitar ou dificultar o acompanhamento clínico e psicossocialdo assistido. Para solucionar essa questão, o Hospital Regional do LitoralNorte implantou nesta semana o uso de pranchas de comunicação adaptadas paracasos de Covid-19.  “As pranchas são desenhos, símbolos, letrasou números que apresentamos para os pacientes. Para que eles consigam nos indicaro que realmente estão sentindo ou o que querem. Nesta semana usamos pelaprimeira vez em um paciente aqui do HRLN que não conseguia nem sinalizar com osolhos o que queria e com a prancha isso foi possível. Ele pode demonstrar tudo oque estava sentindo, em qual local do corpo estava com dores e a intensidadedessas dores (média, baixa ou alta e também em uma escala de 0 a 10)”,comentou a Assistente Social, Débora  Alvesde Sousa.

As pranchas de comunicação sãoplastificadas, o que permite a higienização correta, tão necessária durante apandemia do novo coronavírus, e podem ser usadas isoladamente ou em conjunto.Há pranchas com símbolos de sim ou não, com as letras do alfabeto, números,escalas de intensidade, com símbolos que exemplificam “como estou me sentindo”,quais são os meus desejos, etc. Sendo um hospital com atendimento exclusivopara Covid-19, no HRLN as pranchas estão sendo usadas para que os pacientesconsigam responder perguntas direcionadas pelas equipes clínicas e do serviçopsicossocial, que conseguem acompanhar a evolução do tratamento da doença,tornando o atendimento mais humanizado e eficiente.

“As pranchas podem ser usadasdiariamente sempre que sentirmos necessidade. E são ferramentas que já semostraram fundamentais para diminuir ruídos de comunicação e melhorar oacolhimento a esse paciente”, explicou Débora, lembrando ainda que as pranchasde comunicação já são utilizadas em diversos hospitais para facilitar acomunicação com crianças ou pacientes impossibilitados de falar, e que agoratambém ajudam no tratamento da Covid-19.

O Hospital Regional do LitoralNorte, gerenciado pelo ISG) foi inaugurado antecipadamente em março deste anopara dar retaguarda para Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela e Ubatubadurante a pandemia do novo coronavírus. E diariamente vem inovando e buscando alternativaspara tornar o tratamento desta doença mais empático. Durante todos esses mesesde atendimento exclusivo para Covid-19, o HRLN já implantou: visita virtual(chamadas de vídeo entre pacientes e familiares), placas de identificaçãohumanizada do paciente, fisioterapia ao ar livre, o uso de área externa na UTIcom vista para o mar para motivar e acolher melhor os assistidos, entre tantasoutras iniciativas.

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