Respeito e inclusão: profissionais do HRLN aprendem Libras para melhorar acolhimento ao paciente surdo
17 de dezembro de 2021
Por Thaís Almeida
A ação ajuda a trabalhar a humanização no ambiente hospitalar, um dos valores do Instituto Sócrates Guanaes, que administra o Hospital Regional do Litoral Norte
De acordo com estatísticas fornecidas pelo IBGE, no Brasil há aproximadamente 10 milhões de pessoas com surdez. Para acolher com respeito, empatia e inclusão essas pessoas, o Hospital Regional do Litoral Norte realizou neste mês de dezembro um treinamento para ensinar a Língua Brasileira de Sinais (Libras), no nível básico, para os seus profissionais que atuam na recepção.
“O objetivo do treinamento foi ensinar os profissionais da recepção e controladores de fluxo, de forma simplificada, a Libras (língua utilizada na comunidade surda), para propiciar um acolhimento humanizado e individualizado ao paciente surdo e procurar desenvolver uma interação entre profissional e paciente, buscando atender suas necessidades de forma resolutiva e garantindo uma comunicação simples e eficaz. Apesar de ser muito complexo o aprendizado de Libras, procuramos apresentar para os profissionais os principais sinais e a datilologia (alfabeto) mais utilizados para uma comunicação inicial na recepção do paciente no hospital”, comentou a coordenadora da Educação Continuada do HRLN, enfermeira Ana Paula Pinheiro.
O treinamento, realizado no auditório do HRLN, foi ministrado pela auxiliar administrativa da Educação Continuada do HRLN, Luana Duran – que possui formação em Libras. A capacitação ocorreu durante oito dias para um total de 22 pessoas, que se dividiram em turmas – cada turma participou de dois dias de capacitação, mantendo o distanciamento social e todos os protocolos de segurança.
“Aprender Libras é ser receptivo ao surdo e a todos que fazem parte do seu convívio. É fundamental para o desenvolvimento social, além da inclusão proporcionar mais oportunidades às pessoas com surdez. As mãos rompem o silêncio e fazem a comunicação de quem não ouve mas vê, sente e se emociona”, explicou Luana Duran, instrutora do treinamento.
Compartilhar