Leishmaniose: Ceap-Sol promove ação de conscientização contra a doençaCEAP-SOL

11 de agosto de 2023
Por Aline Santos
Durante a ação foram entregues folders informativos para pacientes, hóspedes e colaboradores da unidade.
Em alusão a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, o Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica (NHVE) do Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-Sol), uma unidade da SES-GO, gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes em Goiânia, promoveu, no dia 10 de agosto, uma ação de conscientização para pacientes, hóspedes e colaboradores.
À oportunidade foram entregues panfletos orientativos, destacando os principais sintomas e como prevenir a doença. Segundo a diretora técnica e infectologista do Ceap-Sol, Thais Safatle, a leishmaniose é uma doença infecciosa, transmitida pela picada de insetos vetores, os flebotomíneos, popularmente chamados de “mosquito-palha” ou “cangalhinha”. Ela explica ainda que as fontes de infecção são especialmente os animais silvestres e os insetos flebotomíneos, porém, o hospedeiro também pode ser um animal doméstico, como cães e gatos.
“A leishmaniose é uma doença grave, que muitas vezes é negligenciada, mas que pode ocasionar o óbito de pessoas e animais. É importante procurar um médico mediante sintomas como febre prolongada, anemia, fraqueza, cansaço, aumento do baço e fígado, diarreia e inflamação dos gânglios linfáticos. E, caso seu animal de estimação apresente sintomas como perda de apetite, emagrecimento rápido, diarreia, vômito, feridas, queda de pelos e sangramentos intestinais, procure imediatamente um médico veterinário”, afirma.
A médica explica que ainda não existe vacina contra a leishmaniose em humanos, mas existem medidas para evitar a doença e a evolução para casos graves. “Atualmente a prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores medidas para a contenção da doença”, finaliza.
De acordo com dados da SES-GO, entre 2019 e 2022, foram registrados 166 casos da leishmaniose viceral (a forma mais grave) em Goiás, com um total de 11 mortes. Por isso, a enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e do NHVE, Kayene Rosa dos Santos Almeida, reforça que a população precisa redobrar os cuidados para se proteger da doença.
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