Oficina capacita profissionais no atendimento à população Trans
9 de agosto de 2024
Por Agenilson Santana
Representantes da Comissão Institucional de Humanização do Hospital Regional Jorge Rossmann participaram no dia 06 de agosto, no auditório do Departamento Regional de Saúde da Baixada Santista (DRS-IV), da oficina “Capacitação em Acolhimento e Cuidado à População Trans (LGBTQIAPN+) nos Serviços de Saúde”.
Ministrada pelo Dr. Renato Cesar Vaz Guimarães, médico de família e comunidade da Secretaria de Saúde de Praia Grande, o evento teve como público-alvo os profissionais assistenciais e administrativos que atuam nos diversos setores dos equipamentos de saúde da Baixada Santista.
De forma interativa, os participantes puderam compreender melhor os conceitos relacionados à sexualidade, identidade de gênero, nome social, importância do acolhimento, assistência, ambiência e os direitos da população Trans nos serviços de saúde.
Ao estimular a interação dos participantes por meio de situações reais que acontecem no dia a dia nas unidades de saúde, o palestrante mostrou como identificar a LGBTfobia no ambiente institucional, estratégias para melhorar o acesso da população, com respeito, compromisso e combate ao preconceito, além de ressaltar a importância de um fluxo estabelecido para acolher e tratar as demandas relacionadas ao tema.
A Ouvidora do HRJR, Mariane Mascarenhas, explica que o acolhimento dado à população LGBTQIA+ é determinante para a continuidade do cuidado. “Nós, enquanto colaboradores dos serviços de saúde, temos como obrigação realizar o acolhimento respeitoso, respeitando os recortes sociais, a fim de diminuir a iniquidade e promover o acesso aos serviços de saúde de forma integral, direito garantido por lei.”
Para levar esse conhecimento aos demais colaboradores, a psicóloga e presidente da Comissão de Humanização do HRJR, Ana Maria Guimarães, conta que os participantes da Oficina serão os multiplicadores das informações na unidade, no intuito de levar conhecimento e esclarecer dúvidas para melhorar a assistência prestada aos usuários. “Um dos princípios da Política Pública de Humanização é o respeito e inclusão das diferenças, não importam quais sejam elas, raça, crença, identidade de gênero e o acolhimento das subjetividades de cada indivíduo que utiliza serviços do SUS”, ressalta.
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