Profissionais participam de Fórum de Humanização

31 de outubro de 2023

Por Agenilson Santana

Acompanhados da diretora técnica do HRJR, Dra. Keila Alves Franchin, e da gerente de enfermagem e assistencial, Melissa Rodrigues, profissionais do HRJR participaram do Fórum de Humanização da Baixada Santista, realizado no dia 30 de outubro, em Praia Grande.

O encontro foi promovido pelo Grupo de Trabalho em Humanização, do Departamento Regional de Saúde (DRS-IV), e Núcleo Gestor de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP).

Com o tema “Cuidados Paliativos”, o Encontro reuniu profissionais das unidades hospitalares, técnicos de saúde dos nove municípios da Baixada Santista e representantes do Governo do Estado. A psicóloga e presidente da Comissão de Humanização do HRJR, Ana Maria Guimarães, foi uma das mediadoras do evento, que teve como palestrantes quatro médicos da região especialistas no tema.

A médica Andréa Sander, especialista em oncologia clínica e cuidados paliativos, fez uma contextualização para explicar os conceitos de Cuidado Paliativo. Em seguida, o médico Felipe Franco Malta falou sobre suas experiências na comunicação de más notícias.

A médica infectologista Somnia Marlene Cadogan Piraggini falou sobre a atuação da equipe multidisciplinar com pacientes em cuidados paliativos e seus familiares. Para concluir a série de palestras, a médica cardiologista e professora de medicina Flávia Lotto, explicou a importância da rede de cuidados.

A articuladora de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), Cristiane Marchiori, apresentou um levantamento do Grupo de Trabalho Regional e do Núcleo Gestor em Humanização da SES/SP sobre o cenário em relação a Cuidados Paliativos na Baixada Santista, na atenção hospitalar especializada e primária, considerando 17 serviços de saúde e dos municípios.

 

Cuidados Paliativos:

Cuidado paliativo é uma abordagem que se caracteriza pela assistência multidisciplinar, cujo objetivo é atender e cuidar de pacientes e familiares que vivenciam um quadro de doença ameaçadora à vida, progressiva ou até mesmo incurável, aliviando e prevenindo a dor e outros sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.

Apesar de figurar no imaginário popular como um tratamento para quem está em fase terminal, o cuidado paliativo vai muito além, atuando na promoção da sobrevida com foco no conforto e na dignidade do paciente.

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