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Ceap-Sol: Palestra apresenta esclarecimentos sobre autismo

10 de abril de 2024

Por Aline Santos

Neste mês de abril, em que se trabalha a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-Sol) promoveu uma roda de conversa para os seus colaboradores sobre o tema. Os assuntos abordados foram: conceitos relacionados ao autismo, critérios de diagnóstico, níveis do espectro e também as metodologias e tratamentos utilizados pela equipe multidisciplinar.

A psicóloga Viviane Pires Pacheco, que realizou a condução da ação, explica que os distúrbios de neurodesenvolvimento são caracterizados por déficits persistentes na comunicação e interação social. “Isso pode ser percebido em diferentes contextos, a exemplo da limitação na reciprocidade socioemocional, déficits nos comportamentos de comunicação não verbal, dificuldade em iniciar, manter e compreender relacionamentos, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades com prejuízos no funcionamento adaptativo”, relata.

“Todos nós somos parecidos e somos diferentes. Do mesmo modo, não existem dois autistas iguais, eles podem ter semelhanças, mas nunca podem ser entendidos como iguais. Por esta razão, observamos os critérios e fazemos a identificação do nível de autismo para que cada pessoa possa receber o tratamento adequado às suas necessidades”, comenta a psicóloga.

O diretor-executivo do Ceap-Sol, Antônio Jorge de Almeida Maciel, destaca que a iniciativa da unidade visa disseminar o conhecimento para que todos os profissionais da unidade entendam os principais aspectos que envolvem o TEA. “Atualmente, a nossa equipe de fonoaudiologia fornece atendimento para crianças com autismo, encaminhadas pelo Complexo Regulador Estadual (CRE). Por isso, além das capacitações para a equipe que presta suporte direto às crianças com TEA, também buscamos envolver as demais áreas da unidade para a promoção de conhecimento e para que eles consigam entender as especificidades desse tipo de atendimento”.

Diagnóstico

A diretora técnica do Ceap-Sol e médica, Dra. Thais Safatle pontua que em caso de alterações no desenvolvimento da criança, é importante que os pais ou responsáveis procurem uma unidade de saúde. “A partir desse contato inicial, o profissional que realizar o primeiro atendimento irá avaliar a necessidade de encaminhamento para especialistas: neurologistas, psicólogos ou psiquiatras”, afirma.

“Não existe nenhum exame específico para a detecção do TEA. É um diagnóstico clínico, por isso, geralmente requer um tempo maior para o fechamento do diagnóstico, que envolve a observação direta do comportamento do paciente e conversas com os pais/cuidadores”, ressalta a médica.

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