Agosto Lilás: pela conscientização e enfrentamento da violência contra a mulher
1 de setembro de 2022
Em apoio à campanha Agosto Lilás, voltada para a conscientização e enfrentamento da violência contra a mulher, as unidades ISG promoveram atividades focadas nos públicos interno e externo. Foram desenvolvidos cartazes, murais, cartilhas, capacitações e rodas de conversa. Além disso, em homenagem ao tema, colaboradores vestiram lilás e unidades tiveram a fachada iluminada na cor da campanha.
“Protocolo Laranja” no atendimento a vítimas de violência doméstica, o Hospital Estadual Azevedo Lima (Niterói, RJ) ampliou a campanha para todo tipo de violência física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial ocorrida contra mulheres, idosos e crianças no âmbito doméstico/familiar. O Protocolo Laranja visa ao atendimento imediato da vítima, com acolhimento e sigilo, por equipe composta por médicos, psicólogos e assistentes sociais qualificados para identificar e acolher este tipo de vítima.
Rodas de conversa especiais sobre o tema foram organizadas para colaboradores, pacientes, gestantes, puérperas e acompanhantes pelas equipes de psicologia do Hospital Regional Jorge Rossmann (Itanhaém/SP) e por especialistas do Centro de Referência Especializado de Assistência Social. Treinamentos similares foram organizados no Hospital Regional de Registro e no Ambulatório Médico de Especialidades de Pariquera-Açu, ambos em São Paulo, com foco no atendimento às mulheres vítimas de violência e na notificação dos casos. Também em Goiás, no Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (CEAP-SOL), a equipe do Serviço Especializado em Saúde e Medicina do Trabalho promoveu uma manhã de debates sobre o tema.
Se você é uma pessoa que sofre violência doméstica ou se conhece alguém que vive nessa situação, não se cale, denuncie! Disque 180. Viver em paz é viver sem medo!
Atendimento à mulher vítima de violência. Como prosseguir? (material elaborado pelo Serviço Social do Hospital Regional de Registro)
- Ao identificar a violência, comprovada ou não, acione os setores de Serviço Social e SCIRAS (Controle de Infecção).
- Por lei, a notificação compulsória deve ser feita no prazo máximo de 24 horas a contar da identificação do caso.
- Aos finais de semana, acione diretamente a Delegacia de Polícia (no caso de violência contra a mulher) ou o Conselho Tutelar (no caso de a vítima ser criança). Os serviços devem ser acionados em até 24 horas.
- Serviços de contra-referência para auxílio às vítimas: CREAS, Conselho Tutelar, Delegacia de Polícia, CAPS e outros que forem necessários.
TIPOS DE VIOLÊNCIA
- Violência doméstica
- Violência sexual
- Violência interpessoal por arma branca ou de fogo
- Violência contra crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência ou LGBT.
Atendimento humanizado faz a diferença
- Durante o atendimento à vítima de violência, aja com discrição e empatia.
- Pergunte somente o necessário para o seu atendimento, evitando que a vítima precise repetir diversas vezes o que aconteceu (e acabe revivendo o trauma).
- Não faça comentários desnecessários e pergun-tas que possam fazer a vítima se sentir coagida, culpada ou amedrontada.
- Preencha a ficha de notificação assim que a vítima der entrada na Emergência. Caso não seja possível, acione rapidamente o Serviço Social e o SCIRAS.
- O Boletim de Ocorrência deve ser realizado na origem do atendimento. Porém, ao dar entrada no Hospital, é preciso verificar se o B.O. já foi feito. Caso não tenha sido realizado, a vítima e a família devem ser sensibilizadas e orientadas a fazer o quanto antes para que a vítima, ao receber alta do hospital, já possa ser encaminhada aos serviços de atendimento e, caso necessário, a medida protetiva.
- Lembre-se de que todas as informações referentes a casos de violência são SIGILOSAS. É crime expor a vítima e revelar detalhes sobre a violência sofrida.
Se causa dor, não é amor.
Violência é crime. Denuncie.
Disque 180
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